quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A computação em nuvem revigora o papel da TI nas empresas, mas ainda faltam investimentos

Com uma plataforma de cloud computing, uma corporação pode reduzir o prazo de lançamento de um produto de três meses para 15 dias e isso é diferencial competitivo na prática.

Existe, no mercado uma confusão entre computação na nuvem e virtualização, mas as dúvidas vão acabar com a padronização que criará modelos importantes. 

Com relação à agilidade da adoção existe uma advertência às empresas brasileiras. Nos Estados Unidos, 89% das empresas já têm ou vão ter cloud computing. Se aqui ainda há empresa que não tem cloud na sua estratégia, ela vai ficar nos 11% e certamente ficará para trás.

O big data ainda não está sendo aplicado na sua plenitude nas corporações brasileiras. As iniciativas em andamento estão voltadas para tratar as informações já conhecidas, mas é preciso pensar nos dados não estruturados e em toda a informação disponível. 

Com relação ao ritmo dos negócios no país, os seis primeiros meses do ano foram considerados fora da curva - para o lado positivo. O primeiro trimestre foi atípico, com o movimento bem aquecido. O segundo semestre pode ter alguns projetos postergados, em função da preocupação com a inflação.  

Os investimentos das corporações em backup, virtualização e em infraestrutura de storage sustentaram os bons resultados. Os datacenters alavancaram bastante os negócios. Os bancos, por exemplo, estão aportando recursos na construção de novos sites para suportar o grande volume de dados. Porém, esse será um mercado que terá o seu limite. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Eficiência Operacional, sonho ou realidade?


No mercado financeiro nos deparamos, diariamente, com este desafio em cada cliente que visitamos. De forma simples e direta o IEO, Índice de Eficiência Operacional, é a relação entre as despesas operacionais da instituição e sua receita bancária onde quanto menor for o índice, resultado desta fórmula, mais eficiente será a instituição financeira.

Os bancos vivem em um novo momento onde temos um cenário macro-econômico diferente, desafiador, com pressões do governo que resultaram na redução da taxa de juros dos bancos públicos que forçaram os bancos privados a reduzirem as suas taxas para competirem e o spread bancário, diferença entre a taxa de captação e taxa de empréstimo, diminuiu. Claro, vocês dirão que hoje os juros voltaram a subir (Taxa Selic) como ferramenta do nosso governo, a qual já conhecemos bem, para atacar o quadro inflacionário que voltamos a enfrentar. Mas, na verdade, inflação é criada de algumas formas e hoje vemos que o próprio governo, o qual volta a usar o remédio amargo da alta dos juros, tem contribuído e muito para que a nossa inflação volte a crescer. Sim, pelo simples fato de que ele gasta muito, custa caro para nós contribuintes! Em outras palavras, não é eficiente!

No último dia 28 de setembro vimos o Brasil em destaque na capa do The Economist sob o título: “Has Brazil blown it?”, traduzindo “O Brasil estragou tudo?” mas há quatro anos atrás vimos uma manchete diferente, “Brazil takes off”, traduzindo “O Brasil decola”. Fico me perguntando...O que fizemos de errado? O Brasil estava realmente decolando ou nós fomos vistos desta forma em virtude do mundo inteiro estar atravessando uma das maiores crises financeiras?
Hoje com o cenário de recuperação do resto do mundo vemos o nosso Brasil, o país do futuro, patinando na sua própria falta de visão estratégica, planejamento e eficiência sem contar o alto índice de corrupção. Paramos de sonhar e a realidade hoje é outra!

Voltando aos bancos vemos que a tecnologia tem contribuído muito para que a eficiência seja cada vez maior, seja através de infraestrutura convergente, equipamentos capazes de integrarem processamento, comunicação, armazenamento, virtualização e gerenciamento, seja no desenvolvimento de uma estratégia de Big Data para aumentarem suas receitas, controles, governança, visão única do cliente e redução de fraudes. As novas aplicações também tem o seu destaque e estão disponíveis frameworks de desenvolvimento mais eficientes e alinhados com as expectativas dos novos usuários.

Estamos diante de um cenário de quebra de novos paradígmas como já vivemos similares quando deixamos o Maiframe e adotamos o modelo Cliente-Servidor e assim por diante. Portanto, os que se prepararem e aplicarem inovação em seus negócios, novas tecnologias e novos modelos de consumo de tecnologia, novos modelos de negócio com alta capacidade analítica em tempo real, sem dúvida, terão diferenciais competitivos importantes.

Todas estas inovações podem e, na minha opinião, devem ser aplicadas pelos nossos governantes para que nossa ineficiência seja reduzida e vejamos, por exemplo, o Brasil não apenas como o segundo maior produtor de alimentos do mundo mas com capacidade de armazenar, escoar e exportar sua produção com custos competitivos pois a EMBRAPA, com tecnologia diferenciada, tem cumprido muito bem o seu papel aumentando a capacidade de produção, é realidade e não sonho!


Roberto Voi
Diretor de Vendas - Finance & Enterprise
roberto.voi@emc.com
EMC Computer Systems Brasil
www.brazil.emc.com

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Big Data ajuda a melhorar a segurança e/ou evitar fraudes?

Da mesma forma que vemos o fenômeno Big Data desafiar os modelos e tecnologias atuais que atendem as demandas por melhores dados e informações para suportar o negócio, suas decisões, vemos o fenômeno desafiar os modelos atuais de segurança da informação da mesma forma.

Os usuários passam mais tempo conectados com o crescimento do acesso à internet e com a evolução dos smartphones, gerando mais dados, trocando mais informações e, com os seus dispositivos dentro do ambiente corporativo, interagindo com os sistemas, ou seja, a fronteira também mudou de lugar. 

Chamamos isso de BYOD, do inglês Bring Your On Device, traga o seu próprio dispositivo, os ambientes corporativos estão buscando se adaptarem a esta nova realidade, a este novo colaborador que entrou no mercado de trabalho, usando seus dispositivos, suas aplicações preferidas, e com tudo isso manter o ambiente seguro, manter a governança, evitar fraudes, vazamento de informações e a indisponibilidade das aplicações críticas para o negócio.

O número de informações geradas pelos dispositivos que monitoram os dispositivos de rede, os mais variados e com missão de inibir acessos maliciosos, tornou-se também um grande desafio pois como comentado acima a fronteira mudou de lugar. Monitorar o perímetro não será suficiente.
Portanto, ao mesmo tempo que o Big Data desafia, provoca mudanças e sugere novas oportunidades de receitas, conhecimento do cliente, comportamento, antecipando movimentos e/ou necessidades, ele traz o desafio de criarmos a capacidade de, explorando o Big Data, detectarmos em tempo real ou muito próximo disso as tentativas de ataque ou até mesmo se ele está acontecendo neste exato momento.

As notícias sobre ataques sofisticados, vazamento de informações e fraudes cresce a cada dia envolvendo empresas, governos e pessoas.
Hoje o melhor caminho, quando o tema Big Data surgir, será seguir o velho ditado: “Para se ver a floresta é necessário, por muitas vezes, dar um passo para traz se afastando da árvore que está a nossa frente”. Avaliem o contexto, avaliem o ecossistema da TI para que todos os aspectos e oportunidades sejam considerados pois desta forma terão totais condições de capitalizarem todos os benefícios do Big Data, tanto na geração de novas receitas como na prevenção da evasão das receitas atuais e já conquistadas.”